Empresas portuguesas apontam ciberataques como risco principal
De acordo com a “A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos 2021”, elaborada pela Marsh Portugal pelo sétimo ano consecutivo, os ciberataques são a maior inquietação das empresas portuguesas. Na recolha de dados realizada pela Marsh Portugal, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, os ataques informáticos ficaram no topo desta lista de riscos, com 57%, assegurando de novo o primeiro lugar, que ocupam desde 2018.
Para a realização deste estudo, a Marsh contou com a participação de 152 empresas portuguesas, pertencentes a 21 setores de atividade, com mais de metade da amostra empregando 250 (ou mais) trabalhadores e com, pelo menos, cinco milhões de euros em volume de negócios. Este estudo pretende, ainda, fazer a ponte com o Global Risks Report 2021, desenvolvido pelo World
Economic Forum com o suporte da Marsh & McLennan.
Numa segunda posição encontram-se, empatados, o risco de pandemia/surtos (em 2020, apenas 6% das empresas portuguesas tinha identificado como um dos riscos a pandemia/surtos) e instabilidade política ou social, ambos com 53%, seguidos dos riscos de recessão (37%), eventos climáticos extremos (29%) e crises financeiras ou fiscais (24%). Ainda assim, só pouco mais de um
terço (35%) admitiu que o valor orçamentado para a gestão de riscos irá aumentar na sua empresa.
Destaque ainda para o facto de quase metade dos inquiridos (47%) ter dito que o impacto da pandemia fez com que tivessem aumentado as preocupações a nível ambiental, o que levou à implementação de políticas ambientais.
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